Adesão dos principais fabricantes do setor enriquecerá as discussões dos temas relevantes à migração para a banda Ku e regulamentação do serviço de TVRO
Seis empresas do segmento das indústrias de recepção de TV por satélite acabam de se filiar à ABRASAT. São elas a Bedinsat, Century, Elsys, Intelbras, Visiontec e Vivensis.
São empresas brasileiras, a maioria atuando há mais de 30 anos no país, fabricantes do kit de TV mini parabólica com sinal digital – formado por antena off set, amplificador/LNBf e receptor de sinais SATHD, necessário para a migração da recepção da TV aberta por satélite da banda C para a banda Ku, com sinal digital de qualidade. Essa transferência vem ocorrendo como parte do processo de limpeza da faixa de 3,5 GHz, ocasionado com o leilão do 5G que destinou a faixa para serviços móveis.
Na ABRASAT, os novos filiados formarão um grupo de trabalho dedicado, com foco nesta migração – e demais temas dela decorrentes – que tem coordenação da Siga Antenado (Entidade Administradora de Faixas – EAF), e acompanhamento do Ministério das Comunicações (MCom) e Anatel, através do GAISPI.
“Acreditamos que o conhecimento técnico dos profissionais da ABRASAT e a credibilidade da Associação junto à Anatel e ao MCom podem contribuir na discussão de temas relacionados à tecnologia, além de questões ligadas à regulamentação do serviço de sinais de TV nos satélites com transmissão de forma aberta e gratuita, a TVRO”, diz Marcello Martins, Diretor de Projetos Especiais da Bedinsat, um dos integrantes do grupo de trabalho.
“É um movimento bastante natural aumentarmos o escopo de associados em um momento em que a indústria de satélites vem se transformando rapidamente. Há total sinergia entre os objetivos da Associação e aqueles das empresas ligadas aos serviços de recepção de TV por satélite. Estamos muito felizes com a chegada dessas empresas e teremos muito prazer em colaborar para o melhor desenvolvimento da parabólica Ku”, diz Mauro Wajnberg, presidente da ABRASAT.
Os usuários de TV aberta via satélite que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, têm disponibilizados o equipamento e sua instalação sem custos. Para a população não beneficiada por programas sociais, a troca deve ser feita com recursos próprios. Os fabricantes dos kits de recepção fornecem seus equipamentos para ambos os públicos.
