Os Tipos

TIPOS DE ÓRBITAS E SEUS SATÉLITES

A trajetória que um corpo percorre ao redor de outro é a sua órbita. No caso dos satélites artificiais existem quatro tipos de órbitas com características próprias que vão influenciar no tipo de satélite a ser utilizado e nas aplicações possíveis.

GEO (Geosynchronous Earth Orbit): órbita circular paralela ao equador, o satélite nesta órbita se mantém fixo em relação à Terra a uma altitude média de 35 786 km, com um período de revolução de 23h56m. Tempo de vida médio desses satélites é de 15 a 20 anos.

LEO (Low Earth Orbit): Trata-se de uma órbita em que os satélites se encontram a uma altitude de 500 a 1.500 km da Terra com período de revolução 1h30m – 2h. Os satélites LEO são não estacionários em relação à Terra e têm um tempo médio de vida de 7 a 10 anos.

MEO (Medium Earth Orbit): é o espaço ao redor da Terra a uma distância intermédia entre as órbitas GEO e LEO. O satélite MEO fica em uma altitude típica de 10 400 km e período de revolução 6 horas. Tempo médio de vida do satélite é de 7 a 10 anos.

HEO (Highly Elliptical Orbit): é uma órbita elíptica inclinada com perigeu (ponto mais próximo da Terra) a 1 000 km de distância do planeta e apogeu (ponto mais distante da Terra) a 39 000 km. Período de revolução de 12 horas.

TIPOS DE SATÉLITES – Uma indústria em transformação

Como apresentado no item “Órbitas e seus satélites” deste site, os satélites podem ser classificados em GEO, utilizados em órbitas estacionárias (Geosynchronous Earth Orbit); MEO, em órbitas de média distância da Terra (Medium Earth Orbit), ou LEO, usados em órbitas de baixa distância da Terra (Low Earth Orbit).

A indústria de satélites está em transformação. Importantes avanços nos sistemas de lançamento, constelações de satélite em baixa órbita e inovações como os satélites de pequeno porte, estão diminuindo custos, prazos de construção e ampliando a capacidade e cobertura dos serviços. Ao contrário dos satélites maiores, que custam centenas de milhões para serem produzidos e levam anos para serem lançados, os satélites de pequeno porte, que pesam entre 1 e 10 Kg, com base em plataformas digitais flexíveis e modulares, podem ser construídos em poucos meses.

Outra novidade importante nesta indústria é a chegada dos satélites de comunicação HTS (High Throughput Satellite) nos últimos anos. Esses novos satélites são capazes de fornecer uma capacidade até centena de vezes maior do que os tradicionais Wide Beams (Feixes Regionais), graças à cobertura de feixes spot com reuso eficiente de frequências. No final, isso significa redução de preços dos serviços ao consumidor e aumento de pessoas alcançadas pela conectividade.